ANAIS :: ENAMA 2014
Resumo: 210-1


Poster (Painel)
210-1Estudo comparativo da comunidade de fungos micorr�zicos arbusculares associados �s ra�zes de milho crioulo e h�brido.
Autores:Silva, K.J. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Morales, D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Armas, R.D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Gonz�lez, D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Stoffel, S. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Lohn, A.F. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Ogliari, J.B. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Lovato, P.E. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Soares, C.R.F.S. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)

Resumo

Os fungos micorr�zicos arbusculares (FMA) colonizam cerca de 80% das plantas j� avaliadas, inclusive o milho (Zea mays). Essa simbiose permite uma maior absor��o de nutrientes pelas plantas e confere prote��o em situa��es de estresse bi�tico e abi�tico. A simbiose micorr�zica pode estar associada a diversidade gen�tica e a hist�ria de domestica��o de cada variedade. No caso do milho, o melhoramento gen�tico gerou variedades com estreita base gen�tica que respondem a condi��es ideais de cultivo, enquanto as variedades de milho crioulo, vem sendo selecionadas em sistemas de baixo input energ�tico e possuem alta diversidade gen�tica. Essas condi��es contrastantes podem influenciar a diversidade e ocorr�ncia dos FMA associados a cada gen�tipo de milho. Assim, o objetivo desse trabalho foi comparar a estrutura de comunidade e a ocorr�ncia de FMA do solo rizosf�rico de uma cultivar de milho h�brido e uma variedade de milho crioulo. Para isso, foi implantado um experimento a campo, em blocos casualizados, com tr�s repeti��es, das quais coletou-se raiz e solo rizosf�rico de tr�s plantas de uma cultivar de milho h�brido convencional (BG7060/Pioneer) e uma variedade de milho crioulo (Rosado-Rajado), tradicional da regi�o Oeste de Santa Catarina. A ocorr�ncia de FMA foi avaliada a partir da determina��o da porcentagem de coloniza��o e contagem de esporos, e a estrutura da comunidade de FMA por PCR-DGGE. O DNA do solo rizosf�rico foi extra�do com kit PowerSoil� (Mobio), e o gene rDNA 28S foi parcialmente amplificado com os iniciadores para fungos, LR1 e LR2. O produto da PCR foi utilizado na segunda amplifica��o com os iniciadores FLR3 e FLR4, espec�ficos para FMA. A coloniza��o de FMA nas ra�zes do milho crioulo foi de 31,6% (�7,4) e do h�brido de 34,2% (�12,3), sendo o n�mero de esporos de 946 (�340) e 667 (�290) respectivamente, n�o apresentando diferen�as significativas. Com base na an�lise de cluster, a partir do gel de DGGE, pode-se observar que a estrutura da comunidade de FMA no solo rizosf�rico foi heterog�nea, n�o havendo sele��o de FMA a partir dos gen�tipos de milho. Isso possivelmente est� relacionado com os diferentes tipos de prop�gulos de FMA presentes no solo rizosf�rico e � alta diversidade destes fungos no campo. Avalia��es das comunidades de FMA, por PCR-DGGE, colonizando as ra�zes do milho ainda ser�o realizadas por esse grupo de pesquisa, uma vez que espera-se que ocorra uma rela��o mais estreita entre os FMA e os gen�tipos de milho.


Palavras-chave:  PCR-DGGE, FMA, rizosfera